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Proclamação da República

15 de novembro de 2014

15 DE NOVEMBRO – O DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A estrofe é uma pequena parte do Hino da República onde se destaca os ideais republicanos!
O Hino da Proclamação da República foi inicialmente pensado como o novo Hino Nacional:

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Em 15 de novembro de 1889, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República, que foi implantada após um golpe militar. Foram mais de vinte anos de luta, onde jornalistas, intelectuais, advogados políticos e profissionais liberais defendiam um regime de governo presidencialista, representativo e descentralizado, fazendo também um trabalho de politização da população do país.

Em 1873, com a fundação do Partido Republicano Paulista (PRP), deram maior consistência ao movimento, recebendo grande apoio da população, mas sabiam que travariam muitas lutas até conseguirem mudar o regime de governo do Brasil. Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses conflitantes desses diferentes grupos. A escravidão foi um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país. Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil.

Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma ideia. É nesse contexto que as ideias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. D. Pedro II foi perdeu sua base de sustentação política: os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea; a Igreja, também passou a engrossar a fila daqueles que insatisfeitos com o poder imperial devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II.

Naquela época conforme a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado, e nesse regime o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais. Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo. Ao mesmo tempo representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa proeminência política com a vitória na Guerra do Paraguai.

As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.

Nos fins de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei e declarou implantação da República no Brasil. Um dos ideais que nortearam esse movimento foi: Seja o nosso País triunfante, Livre terra de livres irmãos!

COMISSÃO DE CIVISMO E CIDADANIA:
Presidente: CaL Florípes Antiqueira da Silva
Membros:   CL José Gomes da Silva, CL Sebastião Junior Franco

 

 

 

 

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